- 22 de junho de 2018
- Posted by: Eduardo Souza
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Todos nós estamos aptos a aprender e melhorar cada dia mais, por isso, é bom ficar atento, observando a postura de pescadores mais experientes diante daquelas situações que, por algum motivo que você não consegue explicar, provocam algum desconforto ou atrapalham sua pescaria. Encurte o caminho e confira alguns aqui mesmo.
Manuseio da carretilha
Vício: empunhar a vara com a mão toda abaixo do “gatilho” da vara. Isso tira a agilidade, o apoio e a força nos movimentos de trabalho das iscas e das fisgadas.
O correto é: o gatilho da vara ficar entre os dedos, com o polegar na parte superior ou lateral da carretilha e o dedo indicador apoiado no blank, apontando para a frente, melhorando a precisão dos arremessos.
Embarque do peixe
Vício: trazer o animal para dentro do barco (ou barranco) erguendo-o com a vara e, pior, com a linha curta. As chances de quebra do caniço são enormes.
O correto é: nada de querer “passar o peixe pelos passadores da vara”. O recolhimento deve parar quando a linha estiver com comprimento equivalente ao da vara. Trazer o peixe segurando o blank (corpo da vara) ou a linha, só se for pequeno. O certo é embarcá-lo com alicate de contenção, passaguá, bicheiro ou a própria mão.
Transporte da tralha
Vício: carregar o equipamento de qualquer jeito, amontoando vários conjuntos e prensando um contra o outro, o que pode danificar os passadores e riscar as carretilhas e os molinetes. Ou então, recolher a isca até a ponta e transportar a vara dessa forma, igualmente danoso para a ponteira. Na navegação, um grande erro é deixar o caniço bater no banco ou outra parte do barco, o que fatalmente fragilizará o blank.
O correto é: contar com capas e protetores de iscas, varas, carretilhas e molinetes, prendendo as iscas no suporte específico que vem de fábrica em muitas varas (em caso negativo, deve-se prender o anzol ou garateia no “pé” ou armação metálica do primeiro passador de baixo para cima, e nunca no anel do passador). Em caso de choque das varas com o barco, deixe a preguiça de lado e segure as varas com as mãos.
Extra – após a pescaria, é normal guardar carretilhas e molinetes com o freio apertado. Um erro que deixará frouxo o sistema de fricção e tirará sua eficiência em pouco tempo. O certo é soltar o freio do equipamento ao fim de cada dia de pesca.